O presidente Obama lançou, por meio de ordem executiva em 15 de junho, o Select USA, iniciativa para estimular novos investimentos nos EUA. O plano se propõe a criar empregos, e aumentar o crescimento e a competitividade do país. O foco é atrair investimentos estrangeiros e evitar que empresas nacionais invistam no exterior. Obama ressaltou que vivemos em uma era de mobilidade do capital na qual a competição por empresas e investimentos, e consequentemente empregos, é altíssima. O objetivo do presidente é fazer dos EUA o principal destino de investimentos internacionais. Para evitar disputas por recursos e infraestrutura, o governo federal coordenará as atividades. O Departamento de Comércio será o responsável e o secretário Gary Locke indicará o diretor executivo do Select USA. Além disso, deverá ser criado um Grupo de Trabalho Interagências Federais para Investimento, composto por representantes de diversos setores do governo. Locke afirmou que a iniciativa é o primeiro plano governamental para buscar agressivamente novos negócios e investimentos no país. Simultaneamente, os deputados Kevin Brady (R-TX) e Adam Smith (D-WA) apresentaram na Câmara uma proposta de redução da taxação de receitas de empresas estrangeiras de 35% para 5,25%. Com o projeto, defendido pelas multinacionais, os EUA teriam um ganho aproximado de US$ 1 trilhão, revertidos para investimentos na economia do país. Críticos da proposta afirmam que, em 2004, uma lei semelhante permitiu a entrada de recursos estrangeiros, mas não promoveu crescimento econômico, pois boa parte foi direcionada para pagamento de dividendos.