Nova proposta de financiamento de campanha cria polêmica

No início de maio, o advogado James Bopp Jr. e outros dois membros do Comitê Nacional Republicano criaram o Super PAC Republicano, que, como muitos outros comitês de ação política beneficiados por uma decisão da Suprema Corte em 2010, pode captar recursos de corporações e indivíduos sem limite máximo para pagar por anúncios e campanhas publicitárias em favor de seus candidatos preferidos. A diferença da entidade de Bopp é propor que os próprios congressistas, candidatos e partidos busquem doações e as direcionem para o Super PAC Republicano. A medida é polêmica porque, segundo os regulamentos da FEC (Federal Election Comission, em inglês), candidatos e partidos têm limites estabelecidos para o recebimento de doações por parte de indivíduos e empresas. A estratégia de Bopp é que os candidatos indiquem os doadores que poderiam ceder mais dinheiro que o limite permitido para o Super PAC Republicano, com o compromisso de que os fundos doados seriam gastos com o candidato de sua escolha. Bopp vem sendo criticado por tentar circundar os limites atribuídos para contribuições de campanha e por contrariar a proibição de solicitação de fundos por parte de funcionários públicos a entidades privadas. Além disso, haveria também violação do banimento ao chamado soft money, financiamento ilimitado e não regulado, instituído pela Lei de Reforma de Campanha Bipartidária de 2002. Líderes democráticos do Majority PAC e do House Majority PAC já questionanaram os métodos de Bopp junto a FEC. Fred Wertheimer, presidente da Democracy 21, entidade que defende reformas no financiamento de campanhas, disse que a questão deve resultar em empate na votação na FEC, o que não proibiria a utilização do método.

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