Comando para matar bin Laden teria sido da Casa Branca
Membros da Marinha, conhecidos como SEALs (Sea, Air and Land Teams), teriam recebido ordens da Casa Branca para matar Osama bin Laden. Em declaração ao National Journal, um oficial de alto escalão das Forças Armadas afirmou que a equipe sabia que o objetivo não era prender o terrorista. A informação contraria declarações de membros da administração, incluindo a do presidente Obama no domingo, 1. John Brennan, conselheiro-chefe de contraterrorismo, dissera que a intenção era trazer bin Laden vivo caso ele se rendesse e não colocasse a vida dos soldados em risco No dia 5, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que os EUA agiram em defesa da nação, uma vez que o terrorista continuava a planejar atentados. Para alguns analistas, Washington tinha razões práticas e morais para preferir o líder morto. Bin Laden causara milhares de mortes nos EUA, o que acerbou o sentimento de vingança. Sua captura também implicaria em questões difíceis sobre o local de sua prisão, os métodos de interrogação e o tribunal para julgá-lo. O julgamento atrairia atenção da mídia, dando a bin Laden a chance de difundir ideais e inspirar novos ataques. A morte foi criticada pela ONU por violar o direito internacional, embora alguns especialistas considerem a ação consistente com as leis de guerra. Após o 11 de setembro, o Congresso emitiu a Autorização para o Uso de Força Militar, que permite ao presidente aplicar todos os meios contra nações, organizações e pessoas envolvidas nos ataques. Apesar das contestações, o procurador-geral Eric Holder também declarou que a ação foi legal e apropriada.