Oposição líbia ganha apoio de McCain e de lobista

Em visita a Bengazi na semana passada, o senador John McCain (R-AZ) pressionou a administração Obama por maior intervenção na Líbia, mas reiterou a decisão do presidente de não enviar tropas terrestres. O senador criticou a retirada das aeronaves do tipo AC-130 e A-10 e afirmou que a transferência do comando da operação foi um erro. McCain também pediu pela liberação dos bens congelados de Gaddafi para os rebeldes e encorajou todas as nações, especialmente os EUA, a reconhecerem o Conselho Nacional de Transição como representante legítimo da população líbia. A declaração soma-se aos esforços já feitos pelo Conselho, que contratou a Harbor Group, empresa de relações públicas, para trabalhar pelo seu reconhecimento junto ao governo dos EUA. O contrato foi registrado no Departamento de Justiça para tornar transparente a relação entre os dois lados: a prestação de serviço não seria remunerada, cabendo ao Conselho apenas arcar com as despesas operacionais. Segundo o diretor da empresa Richard Mintz, a ação beneficente visa ao interesse dos EUA e do mundo, uma vez que possui propósitos humanitários. A tarefa da Harbor Group será promover discursos, palestras, contatos com a imprensa e com think tanks, além de divulgar o Conselho por meio de websites e mídias sociais. Os interesses do grupo – que será representado pelo ex-embaixador da Líbia nos EUA, Ali Aujali – vão ao encontro dos pedidos de McCain, à medida que objetivam o reconhecimento diplomático e o descongelamento dos fundos.

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