Energia e Meio Ambiente

Relatório aprova expansão polêmica de oleoduto

O Departamento de Estado divulgou em 15 de abril um relatório reafirmando a segurança da expansão do oleoduto Keystone, que liga o Canadá aos EUA. A extensão cria dois novos trechos: da cidade canadense de Hardisty, em Alberta, a Steele City, em Nebraska, e de Cushing, em Oklahoma, aos portos do Texas. As análises conduzidas pelo governo refutam o alerta de grupos ambientalistas e o temor da Agência de Proteção Ambiental sobre os riscos de vazamento de petróleo cru no trajeto de 2.673 km. Críticos do oleoduto argumentam que o tipo de petróleo não-convencional, como o extraído das areias betuminosas do Canadá, tem maiores chances de vazamentos. Para o Sierra Club, maior organização ambientalista do país, o resultado da análise da administração põe em risco a saúde e os meios de subsistência de milhões de pessoas em seis estados no centro-oeste dos EUA. Um dos pontos mais controversos é a ameaça ao aquífero Ogallala, localizado no estado de Nebraska e vital para a agricultura de toda a região. A TransCanada, empresa responsável pela construção do oleoduto, alega que os riscos ambientais são pequenos, sobretudo se comparados ao benefício de tornar o país menos dependente de petróleo do Oriente Médio. Previsões indicam que as novas rotas levariam cerca de 1 milhão de barris diários às refinarias no Golfo do México. Segundo ambientalistas, o projeto também beneficiaria o grupo Koch – já responsável pela importação e refino de 25% desse tipo de petróleo – cujos principais acionistas têm sido notórios antagonistas da política energética de Obama.

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