Republicanos pressionam por acordos com Colômbia e Panamá

Na segunda-feira, 14, foi enviada ao líder da maioria no Senado Harry Reid (D-NV) carta assinada por 44 senadores republicanos pressionando pela finalização dos acordos comerciais com Panamá e Colômbia. Os senadores – incluindo o líder da minoria no Senado Mitch McConnell (R-KY) – ameaçaram bloquear nomeações da administração enquanto os acordos não forem enviados para ratificação no Senado. A atitude visa forçar o governo a fechar os acordos paralelamente ao acordo com a Coreia do Sul, uma prioridade para o presidente Barack Obama. Os republicanos desejam que os tratados sejam aprovados até 1º de julho, quando o acordo de livre-comércio entre Coreia do Sul e União Europeia entra em vigor. Depois desse prazo, a oposição alega que as empresas europeias teriam grande vantagem sobre as dos EUA. O bloqueio de nomeações exerce uma pressão especial sobre a Casa Branca devido ao grande número de postos vagos na área econômica, em especial o de Secretário do Comércio. A administração defendeu-se alegando que os três acordos são metas do governo e constituem parte substantiva da promessa de Obama em dobrar as exportações até 2014. O senador Max Baucus (D-MT), presidente do Comitê de Finanças do Senado, condenou a atitude republicana apesar de apoiar a ratificação dos três acordos. No entanto, também há divisões entre os democratas: a finalização do acordo com a Colômbia encontra resistência devido a registros de violência contra sindicalistas no país. Já o acordo com o Panamá aguarda aprovação de legislação tributária para combater o uso do país como paraíso fiscal.

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