G20 define indicadores de desequilíbrio econômico

O FMI, os ministros das Finanças e os presidentes de Bancos Centrais dos países membros do G20 se reuniram no sábado, 19, em Paris. A principal pauta da reunião foi a definição de indicadores de desequilíbrio econômico. As propostas da França – que ocupa a presidência rotativa do grupo – por maior regulação dos preços das commodities e reforma do sistema monetário internacional ficaram em segundo plano. Houve uma longa discussão sobre a inclusão da taxa de câmbio real e das reservas de moeda estrangeira na lista de indicadores, uma proposta defendida pelos Estados Unidos e criticada pela China. O consenso foi alcançado para os indicadores de dívida pública, déficit fiscal, poupança e empréstimos privados, balança comercial e outros componentes da balança de pagamentos. Apesar da taxa de câmbio real não constar na lista, o comunicado final da reunião menciona que esse indicador pode ser levado em conta na análise geral da balança de pagamentos. Alguns ministros também defenderam que as reservas em moeda estrangeira podem ser consideradas, uma vez que o comunicado final fala em “outras políticas”. A reunião, no entanto, não abordou quais critérios serão utilizados para definir um desequilíbrio nos indicadores, nem como combatê-lo uma vez identificado. O próximo encontro marcado para abril em Washington deve avançar nesse sentido.

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