Aprovado na Câmara em 08 de dezembro por 216 votos a favor e 198 contra, o projeto de lei DREAM Act teve apoio de apenas oito representantes republicanos, dos quais seis não se reelegeram. A proposta tem como objetivo conceder a cidadania a imigrantes ilegais que ingressem na universidade ou tenham servido ao menos dois anos às forças armadas, desde que tenham entrado nos EUA antes dos 16 anos, permanecido em território nacional por 5 anos e concluído o equivalente ao ensino médio no país. Apesar de ter passado na primeira votação, o projeto ainda pode encontrar grandes dificuldades no Senado, que já havia anunciado previamente a recusa em votar uma proposta de tal natureza caso a iniciativa partisse da Câmara. Por essa razão, assessores do líder da maioria no Senado Harry Reid (D-NV) não acreditam que a votação na Casa aconteça em 2010. Republicanos também vinculam a sua votação à prorrogação do corte de impostos da era Bush. Caso seja adiada para 2011, a legislação enfrentará perspectivas adversas diante de um Congresso de maioria republicana desfavorável à aprovação do DREAM Act. Opositores acreditam que a lei poderia beneficiar infratores da legislação atual e incentivar a imigração ilegal. Aqueles que a apoiam consideram-na uma boa forma de explorar o potencial produtivo de jovens que já não possuem vínculo algum com o país de origem.