Democratas tentam avançar agenda no período pós-eleitoral
Embora os Democratas tenham anunciado intenção de votar questões importantes neste fim de ano legislativo, enquanto ainda detêm a maioria nas duas casas parlamentares, a expectativa é de que muitas decisões acabem adiadas para o 112o. Congresso no ano que vem. Os democratas pretendem aprovar, entre outras medidas, um projeto de lei sobre imigração, a revogação da política “don’t ask, don’t tell”, e uma extensão dos benefícios para desempregados, que começam a expirar no dia 1° de dezembro. O Senado deve votar duas propostas sobre cortes de impostos que expiram na mesma data: a de Max Baucus (D-MT), de estendê-los somente a cidadãos com renda anual inferior a US$ 250 mil, e a do líder republicano na casa, Mitch McConnel (R-KY), de estendê-los a todos. Um encontro entre os líderes republicanos do Congresso e Obama no dia 30 de novembro resultou em um acordo para formar um grupo bipartidário para resolver esse impasse. No mesmo dia, o Senado aprovou um projeto de revisão das leis de segurança alimentar e, ainda essa semana, será votado o banimento da destinação específica de verbas (“earmarks”), e duas propostas de alterar uma provisão da lei de reforma do sistema de saúde. A ratificação do New START esse ano ainda é uma questão em aberto. Conscientes das dificuldades, os Democratas conservam a opção de fazer o mínimo possível, isto é, estender por um curto período as verbas para o funcionamento do governo e os níveis correntes do imposto de renda.