Manobras militares navais levam EUA ao conflito entre Coreias

EUA e Coreia do Sul iniciaram, em 28 de novembro, exercícios navais em resposta ao ataque da Coreia do Norte a uma ilha do país vizinho. Especialistas interpretaram a iniciativa conjunta como um recado para a China demover o governo norte-coreano de ações agressivas. A operação inclui 20 navios e pode durar quatro dias, dando seguimento às manobras realizadas dias antes com o envio do porta-aviões USS George Washington para a zona de fronteira marítima no Mar Amarelo. Segundo nota de agência oficial norte-coreana, os EUA teriam forjado a crise para aumentar a presença militar na região. O general Norton Schwartz, chefe de Estado da Força Aérea dos EUA, disse que seu país já possui um aparato expressivo na área, incluindo 28.500 soldados, mas o uso dessas forças é considerado improvável por muitos militares. A tensão fez com que a China procurasse reabrir o Grupo dos Seis – EUA, China, Japão, Rússia, e Coreias do Sul e do Norte – desativado desde o anúncio de testes nucleares por Pyongyang em 2009. Ainda não se sabe se Pequim pretende discutir o problema com os demais ou repreender seu aliado. Para Barack Obama, nenhuma negociação será retomada sem que os norte-coreanos interrompam as atividades em uma unidade de enriquecimento de urânio, recentemente revelada a um cientista dos EUA, que a classificou como altamente sofisticada. A unidade nuclear não existia até a expulsão de inspetores internacionais do país em abril de 2009, o que levanta suspeita de ajuda externa em seu desenvolvimento.

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