EUA mediam diálogos entre Palestina e Israel
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (ao centro), cumprimenta o presidente palestino, Mahmud Abbas (à direita), enquanto a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton (à esquerda), observa, na residência do primeiro-ministro em Jerusalém, em 15 set. 2010 (Crédito: Departamento de Estado/Flickr/Domínio Público)
Por Geraldo Zahran [Informe OPEU] [Notícias]
Os três encontros realizados em setembro entre os líderes de Israel e da Palestina, Benjamin Netanyahu e Mahmud Abbas, podem ser os primeiros de uma série de negociações de paz. Mesmo contando com a mediação da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, o terceiro evento terminou no dia 15 de setembro com um impasse. Trata-se da recusa israelense em estender a moratória sobre os assentamentos na Cisjordânia para além do dia 26 do mesmo mês, condição da qual os palestinos não abrem mão. O congelamento dos assentamentos judaicos não é o único tópico da agenda, mas sua interrupção pode inviabilizar uma nova rodada de reuniões, deixando outros pontos em aberto, como o estatuto de Jerusalém e a troca de prisioneiros. Em contrapartida, Israel acusou o grupo Hamas de tentar sabotar os esforços de paz com atos de violência por ter sido excluído das reuniões.
Em discurso proferido na Assembleia Geral da ONU no dia 23 de setembro, Barack Obama elogiou os dez meses de moratória e pediu maior envolvimento dos Estados árabes para normalizar as relações com Israel. Por fim, o presidente dos EUA expressou o desejo de que a ONU tivesse mais um membro na reunião geral de 2011: o Estado da Palestina.
[Postagem editada, com inclusão de imagem em 22 out. 2024]
Assine nossa Newsletter e receba o conteúdo do OPEU por e-mail.
Siga o OPEU no Instagram, Twitter, Linkedin e Facebook e acompanhe nossas postagens diárias.
Comente, compartilhe, envie sugestões, faça parte da nossa comunidade.
Somos um observatório de pesquisa sobre os EUA,
com conteúdo semanal e gratuito, sem fins lucrativos.