(Arquivo) Presidente Barack Obama; seu homólogo russo, Dmitri Medvedev (ambos em 1º plano); e o tcheco, Vaclav Klaus (ao centro), em Praga, em 8 abr. 2010 (Crédito: Casa Branca/Pete Souza/Flickr)

Por Geraldo Zahran [Informe OPEU] [Notícias]

O Comitê de Relações Exteriores do Senado recomendou ao plenário da casa a ratificação do Novo Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos (New START), assinado em abril deste ano pelos presidentes da Rússia, Dmitri Medvdev, e dos EUA, Barack Obama. O New START substitui o tratado anterior, expirado em dezembro de 2009, e representa uma nova fase nas relações entre EUA e Rússia. O acordo estabelece novos limites para arsenais de ogivas e lançadores e restabelece o mecanismo de monitoramento mútuo de instalações nucleares.

A discussão foi conduzida por John Kerry (D-MA) e Richard Lugar (R-IN), presidente e líder da minoria no Comitê. Três senadores republicanos se juntaram a 11 democratas para referendar o tratado, com 14 votos a favor e 4 contra.

O Comitê sugeriu ainda emendas na tentativa de responder a preocupações, principalmente republicanas, de que o texto original enfraquece os atuais procedimentos de verificação. Apesar da recomendação e da urgência em preencher a lacuna aberta com a expiração do acordo anterior, o Senado não deverá votar a ratificação antes das eleições de novembro. Em caso de aprovação, a implementação do acordo dependerá ainda da aceitação russa às modificações no texto original.

[Texto editado com inclusão de imagem em 21 nov. 2023]

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